Revista Brasileira de Criminalística
https://www.rbc.org.br/index.php/rbc
<p> A Revista Brasileira de Criminalística destina-se a publicação gratuita de artigos originais que contribuam para a promoção, a divulgação e o desenvolvimento científico e tecnológico das ciências forenses, referentes aos resultados de pesquisas, avanços, projetos técnico-científicos e relatos de caso relacionados à criminalística, incluindo as interfaces com outros ramos da ciência, como Física, Química, Biologia, Odontologia, Farmacologia, Informática, Contabilidade, Engenharias, entre outras.</p>Associação Brasileira de Criminalística - ABCpt-BRRevista Brasileira de Criminalística2237-3691Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:<br /><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol type="a"><li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O Efeito do Acesso Livre</a>).</li></ol>Do vestígio ao condenado: técnicas biomoleculares de identificação humana e a importância dos bancos de perfis genéticos
https://www.rbc.org.br/index.php/rbc/article/view/824
<p>O uso de técnicas biomoleculares tem revolucionado a Ciência Forense e contribuído significativamente para o aumento do número de coincidências entre os perfis gênicos da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). Técnicas como Reação em Cadeia da Polimerase (PCR); Polimorfismo no Comprimento de Fragmento de Restrição (RFLP), Eletroforese, e Southern Blotting são utilizadas em conjunto para análise de DNA no processo de identificação humana. Para o estudo dessas técnicas e da importância dos bancos de perfis genéticos foi feito um levantamento bibliográfico, o qual, após análise, constata-se a eficácia das técnicas biomoleculares em diversos casos criminais, bem como a relevância do crescimento do Banco Nacional de Perfis Genéticos e a integração dos bancos de dados dos estados. Portanto, ressalta-se a necessidade de mais estudos e aprimoramento das técnicas biomoleculares e dos bancos de perfis genéticos em todas as unidades federativas do Brasil.</p>Emerson Dyonathan Santos SantanaV.M. dos Santos
Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Criminalística
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-11-062025-11-06143344410.15260/rbc.v14i3.824Fingerprint Research in Brazil (2020–2024): A Systematic Review of Trends, Technologies, and Institutional Collaborations
https://www.rbc.org.br/index.php/rbc/article/view/1018
<p>Este artigo apresenta uma revisão sistemática da produção científica brasileira sobre identificação por impressões digitais no período de 2020 a 2024. O objetivo é analisar a evolução temática, metodológica e institucional das pesquisas desenvolvidas no país, contextualizando-as em relação às tendências internacionais. A busca foi realizada na base Web of Science, seguindo os critérios PRISMA, e resultou na seleção de 62 estudos com afiliação institucional brasileira. Os dados foram analisados por meio de codificação temática e visualização gráfica utilizando Python. Os resultados indicam que a maior parte das pesquisas está concentrada no desenvolvimento de reagentes químicos para a visualização de impressões latentes, com destaque para materiais fluorescentes, nanopartículas e compostos sustentáveis. Embora iniciativas envolvendo inteligência artificial, espectrometria e aplicações em identificação post mortem estejam emergindo, observa-se uma limitação na validação operacional dos métodos propostos. A Universidade Federal de Pelotas, a Universidade de Brasília e a Polícia Federal lideram a produção científica nacional no tema, refletindo o fortalecimento de redes institucionais interdisciplinares. Contudo, a maioria dos estudos ainda se encontra nos estágios iniciais da pesquisa forense, conforme diretrizes do IFRG. Conclui-se que o Brasil possui uma produção científica em crescimento e alinhada às tendências globais, mas que ainda carece de investimentos em validação estatística, estudos aplicados e integração com sistemas biométricos automatizados.</p>MARCO DE SOUZA
Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Criminalística
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-11-042025-11-04143455710.15260/rbc.v14i3.1018Comportamento de fluxo hídrico interno no solo: distinção entre nascentes e erosão subsuperficial
https://www.rbc.org.br/index.php/rbc/article/view/913
<p>Baseando-se nos princípios da Criminalística, a perícia criminal ambiental objetiva instrumentalizar os processos judiciais acerca das lides referentes a eventuais danos ao meio ambiente, permitindo refletir a tipificação do agente infrator da respectiva conduta analisada. A interdisciplinaridade da matéria ambiental, ainda, postula muitas vezes uma avaliação abrangente do profissional que examina a situação. Diante da complexidade de funções e elementos na constituição do solo, por exemplo, a constatação de fluxo hídrico ou canal no meio pedológico requer atenção especial, podendo ou não tal fenômeno indicar o afloramento natural do lençol freático e, por consequência, a existência de uma nascente ou olho d’água, designando assim uma Área de Preservação Permanente – APP local, conforme previsão legal. Por outro lado, a interpretação equivocada desses fenômenos naturais pode gerar, no âmbito judicial, a inadequada tipificação de fato atípico no caso, devido ao objeto analisado não se caracterizar como nascente ou olho d’água, segundo a legislação vigente. Para tanto, tais fenômenos podem ser identificados como túneis/dutos, que são canais abertos em subsuperfície e formados devido à dissolução e carreamento dos minerais, a partir de processos erosivos em subsuperfície. Assim, o presente artigo visa contribuir no debate técnico-científico do campo das ciências forenses e colaborar com os demais profissionais atuantes no contexto pericial, no sentido de proporcionar subsídios em exames periciais de natureza ambiental.</p>Jefferson Alves LopesRodrigo Studart Corrêa
Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Criminalística
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-11-042025-11-04143162310.15260/rbc.v14i3.913A Aplicação do Método de Monte Carlo e razão Cruzada Complexa na Reconstrução de acidentes de Tráfego
https://www.rbc.org.br/index.php/rbc/article/view/936
<p>Este estudo apresenta uma abordagem para estimar velocidades em análises forenses de acidentes de trânsito, combinando o método de Monte Carlo com estimativas fotogramétricas baseadas na razão cruzada complexa. Para sua aplicação prática, foi desenvolvido um software na linguagem R, utilizando a biblioteca Shiny, que oferece uma interface interativa via WEB. A metodologia foi testada em um estudo de caso envolvendo um veículo em escala reduzida, onde as velocidades estimadas foram comparadas às obtidas com o software Amped Five, uma referência do mercado, que utiliza fotogrametria bidimensional. A análise estatística, realizada com o teste de Wilcoxon, não detectou diferenças significativas entre os métodos (p > 5%), dispondo, assim, a metodologia como uma alternativa viável para investigações forenses.</p>Carlo Ralph De MusisIlias De MusisBruno MartinisTadeu Junior Gross
Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Criminalística
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-11-042025-11-04143818910.15260/rbc.v14i3.936Use of 3D printed platform for GSR quantification using digital image analysis and smartphone
https://www.rbc.org.br/index.php/rbc/article/view/946
<p>Para a determinação de resíduo de tiro (GSR) esparadrapo é comumente utilizado como base para aplicação do teste colorimétrico com rodizonato de sódio pela polícia. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo quantificar o GSR depositado na mão de um atirador por meio de uma plataforma de impressão 3D utilizando análise de imagem digital e um smartphone. A metodologia baseia-se no teste colorimétrico pela formação do complexo colorido de rodizonato de chumbo, tamponado com solução de tartarato em pH 2,40 e a quantificação se dá pela análise de sua imagem digital no software ImageJ, que gera histogramas contendo dados relativos à intensidade da cor de cada amostra. Curvas analíticas foram construídas correlacionando o sinal analítico com o GSR em termos de massa de Pb. O método foi aplicado em testes de tiro e mostrou-se eficaz após sucessivas adições cumulativas de Pb na mão do atirador, o que corresponde a 7 tiros consecutivos de pistola. Amostras de GSR geradas a partir de tiros de pistola calibre .380 mostraram massas de Pb de 2,42 μg, enquanto as amostras geradas após tiros de canhão antiaéreo mostraram massas de Pb de 1,38 μg a 1,49 μg. Espera-se que a utilização da metodologia possa auxiliar na elucidação de fatos criminosos através de um método rápido e de baixo custo.</p>Alessandro Storck FigueiraFFC MarquesWF Pacheco
Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Criminalística
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-11-042025-11-0414371510.15260/rbc.v14i3.946Mortalidade por acidente de trânsito registradas no Instituto Médico Legal de Guarapuava
https://www.rbc.org.br/index.php/rbc/article/view/957
<p>Introdução: Os acidentes de trânsito representam uma significativa preocupação de saúde pública global, destacando-se como a<br />principal causa de óbito entre jovens. Esses eventos inesperados envolvem veículos destinados ao transporte. Métodos: Trata-se de<br />um estudo transversal que analisou óbitos por acidentes de trânsito com base em laudos de necropsia, balística, toxicologia e dados<br />da DO, registrados no Instituto Médico Legal de Guarapuava-PR, em 2020. Resultados: Dos 380 laudos observados, identificou-se<br />que 151 deles eram referentes à causa externa por acidentes de trânsito (39,7%). Destes, prevaleceu aqueles que eram homens<br />(80,1%), com idades entre 20 e 59 anos (68,2%). A maioria dos acidentes ocorreram no 3º trimestre (24,6%) e no 4º trimestre<br />(31,8%), e os agricultores se destacaram entre as profissões das vítimas (16,6%). Guarapuava foi responsável por 43% dos óbitos na<br />região do IML, com a maioria ocorrendo em áreas não rurais (63,6%) e em rodovias (57,6%). Colisões foram a causa principal dos<br />acidentes (50,3%). A grande maioria das vítimas sofreram mais de 2 lesões (96,0%), sendo que 36,4% tiveram TCE. Além disso,<br />64,2% das vítimas foram submetidas a testes de toxicologia para álcool, dos quais 45,4% acusaram a presença da substância no<br />sangue, sendo a maioria com níveis abaixo de 0,6 g/l. Discussão: Ao analisar as variáveis, observam-se disparidade nos acidentes de<br />trânsito, incluindo características sociodemográficas, resultados da necropsia, local de ocorrência e análises de toxicologia.<br />Conclusão: Os achados evidenciam que a mortalidade por acidentes de trânsito em Guarapuava-PR, em 2020, atingiu principalmente<br />homens jovens, com múltiplas lesões, e esteve associada ao consumo de álcool em parte das vítimas. O uso de dados periciais do<br />IML reforça a importância dessas informações para subsidiar ações de prevenção e investigações criminalísticas</p>Kamili Rafaeli GomesLarissa ZakrzevskiMaicon Henrique Lentsck Flavia DvulathcaBruno Bordin PelazzaTatiane Baratieri
Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Criminalística
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-11-042025-11-04143243310.15260/rbc.v14i3.957Indicadores de desempenho em laboratórios de genética forense no Brasil
https://www.rbc.org.br/index.php/rbc/article/view/966
<p>Indicadores de desempenho são ferramentas essenciais para monitorar, avaliar e aprimorar processos organizacionais, oferecendo dados objetivos para a tomada de decisões e melhoria contínua. Este estudo teve como objetivo investigar a aplicação dessas métricas nos laboratórios de genética forense da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG). A pesquisa foi conduzida por meio de questionário enviado aos gerentes da qualidade dos laboratórios, por meio do Comitê Gestor. Dos 28 questionários analisados, 68% relataram o uso de indicadores para monitorar seus sistemas de gestão, com destaque para ensaios de proficiência (89%) e controle de contaminações (89%), evidenciando foco na qualidade técnica e conformidade normativa. No entanto, 32% ainda não adotam essas ferramentas, apontando desafios na implementação de sistemas de gestão estruturados. Métricas relacionadas à satisfação do cliente (17%), eficácia na análise de risco (17%) e exercícios colaborativos (11%) foram as menos utilizadas, indicando lacunas na gestão estratégica e na colaboração interinstitucional. A baixa adesão à análise de riscos reflete a necessidade de capacitação e de ferramentas específicas para integrar essa prática aos processos laboratoriais. A alta frequência de reanálises devido a trabalhos não conformes (83%) evidencia o esforço na correção de erros. Assim, a análise comparativa do uso de indicadores revela tanto o progresso de muitos laboratórios da RIBPG quanto a necessidade de estímulo e apoio aos que ainda não adotaram essas práticas, visando maior uniformidade e aprimoramento do sistema de gestão em toda a rede forense.</p>Laryssa Silva de Andrade BezerraAdvaldo Carlos de Souza-NetoCamila Fabrício Poltronieri
Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Criminalística
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-11-042025-11-04143586710.15260/rbc.v14i3.966Eficácia da voltametria cíclica e onda quadrada para detecção de anfetamina e derivados
https://www.rbc.org.br/index.php/rbc/article/view/982
<p>A anfetamina (ANF) e seus derivados tornaram-se amplamente utilizados mundialmente, sendo consumidos por cerca de 36 milhões de indivíduos, de acordo com a UNODC (2023). Por esse motivo, ressalta-se a notoriedade de que métodos analíticos possuam robustez científica, agilidade, baixo custo e precisão. O presente estudo tem como objetivo avaliar a eficiência dos métodos de voltametria cíclica (VC) e voltametria de onda quadrada (VOQ) na resposta eletroquímica de anfetamina e seus derivados. Dessa forma, realizou-se uma revisão sistemática criteriosa utilizando a estratégia PICO e descritores: Cyclic Voltammetry; Square Wave Voltammetry; Voltammetry; Detection; Electrochemical Analysis e Amphetamine, que a partir da aplicação dos critérios estabelecidos resultou na inclusão de sete artigos. Por fim, os estudos analisados comprovam a capacidade das técnicas voltamétricas para determinação de anfetaminas. Além disso, estabelecem parâmetros robustos para seu emprego em contextos analíticos diversos, desde monitoramento clínico até aplicações forenses, sempre com o rigor científico necessário para este tipo de determinação, tornando-se uma alternativa promissora para o cotidiano forense.</p>Júllia de Oliveira SiqueiraLudymilla SilvaRosana Fonseca Tereza Muniz
Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Criminalística
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-11-042025-11-04143688010.15260/rbc.v14i3.982Reconstrução de Colisões Veiculares
https://www.rbc.org.br/index.php/rbc/article/view/1001
<p>Publicada em 2024, esta obra é resultado do trabalho técnico científico e de pesquisa desenvolvido pelos autores Dr. Wilson Toresan Jr. e Nortthon Didyk / ACTAR, ambos especialistas em reconstrução de acidentes de trânsito, reconhecidos nacional e internacionalmente pela atuação na área pericial.</p> <p>A obra atende às necessidades de peritos criminais, peritos particulares, engenheiros, advogados e demais profissionais envolvidos na investigação e análise de colisões veiculares, reunindo fundamentos físicos e metodológicos necessários à reconstrução de sinistros de trânsito.</p> <p>A estrutura do livro está dividida em seis capítulos principais e quatro apêndices complementares, permitindo ao leitor uma progressão gradual do conhecimento, desde os fundamentos físicos de colisões até técnicas avançadas de reconstrução e análise de evidências materiais.</p> <p>Os capítulos estão divididos em:</p> <ol> <li>Colisões Veiculares;</li> <li>Desacelerações Veiculares;</li> <li>Conservação de Momentum Linear;</li> <li>Análise de Danos e Momentum;</li> <li>Impulso e Momentum;</li> <li>Evitabilidade de Colisões.</li> </ol> <p>Os apêndices abordam:</p> <ol> <li>Determinando o Centro de gravidade de um Veículo;</li> <li>Conceitos Fundamentais de Trigonometria;</li> <li>Escalares e Vetores;</li> <li>Determinação do Momento de Inércia de Guinada de um Veículo.</li> </ol> <p>Com linguagem técnica moderna e acessível, o livro traz ilustrações, diagramas em escala, deduções matemáticas, estudos de casos reais, de casos simulados e de crash tests, além de referências bibliográficas, promovendo uma formação sólida e atualizada.</p>Nortthon DidykWilson Toresan Jr.
Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Criminalística
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-11-042025-11-04143909010.15260/rbc.v14i3.1001Fundamentos de Estatística Aplicados na Reconstrução de Acidentes de Trânsito
https://www.rbc.org.br/index.php/rbc/article/view/1002
<p>A obra, agora em sua segunda edição publicada em 2025, apresenta-se como uma contribuição inédita e indispensável à literatura técnico-científica nacional voltada à análise das incertezas nas variáveis empregadas na reconstrução de acidentes de trânsito. Elaborado pelos peritos Dr. Wilson Toresan Jr. e Nortthon Didyk / ACTAR, o livro preenche uma lacuna histórica ao abordar, de maneira didática e tecnicamente precisa, o uso da estatística na quantificação de incertezas, modelagem de dados e interpretação de variáveis forenses.</p> <p>O conteúdo, direcionado a peritos criminais e particulares, organiza-se em dez capítulos, estruturados em duas partes complementares. A primeira parte contempla os fundamentos da estatística; a segunda, suas aplicações práticas no contexto pericial de trânsito:</p> <ol> <li class="show">Conceitos Básicos de Estatística;</li> <li class="show">Estatística Descritiva;</li> <li class="show">Estatística Inferencial;</li> <li class="show">Distribuições de Probabilidade;</li> <li class="show">Testes de Hipóteses;</li> <li class="show">Regressão Linear.</li> <li class="show">Análise das Incertezas das Variáveis;</li> <li class="show">Sensibilidade dos Resultados dos Cálculos;</li> <li class="show">Aplicações Adicionais dos Conceitos;</li> <li class="show">Apresentação de Resultados no Laudo Pericial.</li> </ol> <p>A principal virtude da obra reside na articulação entre teoria estatística e os desafios enfrentados pelos peritos na prática. O leitor é conduzido à compreensão de como conceitos estatísticos — muitas vezes tidos como abstratos — são essenciais na análise de incertezas, interpretação de dados experimentais e comunicação técnica em laudos periciais.</p> <p>A obra ainda contempla aspectos computacionais aplicados, com orientações claras sobre o uso de planilhas eletrônicas, especificamente no software Microsoft Excel 365®, oferecendo ferramentas acessíveis e práticas ao cotidiano pericial.</p> <p>Trata-se de leitura obrigatória para profissionais da criminalística, pesquisadores, engenheiros e estudantes da área, consolidando-se como referência nacional no ensino e aplicação da estatística forense no contexto da reconstrução de acidentes de trânsito.</p>Nortthon DidykWilson Toresan Jr
Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Criminalística
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-11-042025-11-04143919110.15260/rbc.v14i3.1002Tecnologias emergentes aplicadas à perícia
https://www.rbc.org.br/index.php/rbc/article/view/4-6
Rafael Rodrigues CunhaMaria Eduarda Azambuja AmaralCaio Henrique Pinke Rodrigues Leandro Dias Carneiro Antonio Guaraná MendesJuliano de Andrade Gomes Lívia Salviano Mariotto
Copyright (c) 2025 Revista Brasileira de Criminalística
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0
2025-11-042025-11-0414310.15260/rbc.v14i3.1050