Comportamento de fluxo hídrico interno no solo: distinção entre nascentes e erosão subsuperficial


Abstract

According to the principles of criminalistics, environmental forensic expertise aims to support the judicial proceedings in cases involving potential ecological damage, identifying the nature and responsibility of the offending agent under investigation. The interdisciplinarity of environmental issues often necessitates a broad skill set for professionals assessing such cases. For instance, special attention is required to evaluate soil constitution for water flow or channels in pedological features. These elements may indicate the natural outcrop of the water table and, consequently, the presence of a spring or waterhole, which designates a Permanent Preservation Area (PPA), as legally defined. Conversely, misinterpretation of these natural features can lead to improper classification in judicial settings, which may mistakenly attribute legal significance to areas not characterized as a spring or waterhole under current regulations. Such features could instead be classified as subsurface tunnels or soil piping formed by mineral dissolution and transport due to erosive processes. This article aims to contribute to the technical-scientific debate in the forensic sciences and to support other professionals in the field, thus facilitating environmental forensic examinations that are consistent with both legal and scientific standards.


References

  1. G. V; França. Medicina Legal. 11ª Ed; Rio de Janeiro: Guanabara Koogan (2017).
  2. D. Lameirão; T. Hermida, Criminalística. 1ª Edição (2021).
  3. R. Greco. Curso de Direito Penal: parte geral, volume I, 19 ed. Niterói, RJ: Impetus (2017).
  4. A.B.de Oliveira, V. P. dos Santos, M. L. de Borba. Levantamento de conservação de vegetação adjacente a cursos d’água dentro da perícia ambiental: o uso de ferramentas de geotecnologia. Revista Brasileira de Criminalística. v. 10, n. 1, p. 57-63, http://dx.doi.org/10.15260/rbc.v10i1.459 (2021).
  5. K. I. S. de Souza; P. L. B. Chaffe; C. R. S. C. Pinto; T. M. P. Nogueira. Proteção ambiental de nascentes e afloramentos de água subterrânea no Brasil: histórico e lacunas técnicas atuais. Águas Subterrâneas, v. 33, n.1, p. 76-86. https://doi.org/10.14295/ras.v33i1.29254 (2019).
  6. C. A. P. Fiorillo. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 22 ed. São Paulo, SaraivaJur (2022).
  7. T. B. B. da Silva; R. S. Corrêa. Comparação entre métodos de valoração de danos ambientais para fins periciais. Revista Brasileira de Criminalística, v. 4 (3), p. 7-14 (2015).
  8. A. T. Guerra; A. J. T. Guerra. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. 6ª ed. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil (2008).
  9. J. Justi Junior; C. V. Andreoli. Uso de dados climáticos e hidrológicos como subsídio na determinação do regime de fluxo de canais de drenagem. Nota Técnica. Revista Brasileira de Geomorfologia, 16(1). ISSN 2236-5664. https://doi.org/10.20502/rbg.v16i1.422 (2015).
  10. G. Simão; A. P. Viero; J. L. Pereira. Proposta de um roteiro para identificação de nascentes e cursos d’água. Holos Environment, 23 (1): 1-18. 1. http://doi.org/10.14295/holos.v23i1.12482 (2023).
  11. B. Kirk. Classification of springs. The Journal of Geology, Vol. 27, No. 7 (Oct.-Nov, 1919), pp. 522-561 (1919).
  12. N. Kresic. Chapter 2 - Types and classifications of springs. In: N. Kresic; Z Stevanovic. Groundwater hydrology of springs. Oxford, UK: Elsevier (2010).
  13. F. U. Nisa; R. Umar. Spring water system classifications and their methods of study: An overview of the current status and future perspectives. Journal of Earth System Science, 133(1), 10. https://doi.org/10.1007/s12040-023-02218-7 (2024).
  14. P. R. Zanin; N. B. Bonumá; P. L. B. Chaffe. Características hidrogeológicas de nascentes situadas em diferentes modelos de relevo. Anais do XX Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos (2013).
  15. A. E. Springer; L. E. Stevens. Spheres of discharge of springs; Hydrogeology Journal. 17(1) 83–93, https://doi.org/10. 1007/s10040-008-0341-y (2009).
  16. L. E. Stevens; E. R. Schenk; A. E. Springer. Springs ecosystem classification. Ecological Applications, Jan 31(1), doi: 10.1002/eap.2218 (2021).
  17. N. L. S. Pinto; A. C. T. Holtz; J. A. Martins; F. L. S. Gomide. Hidrologia Básica. Editora Edgard Blücher Ltda; São Paulo (1976).
  18. W. B. Silva; G. Pietrobelli; E. B. Tratz. Circulação e vazão de água em encosta com erosão em túneis na bacia do rio das pombas – Guarapuava – PR. Terr@Plural, Ponta Grossa, v.7, n.2, p. 269-285, jul/dez. DOI: 10.5212/TerraPlural.v.7i2.0006 (2013).
  19. J. S. Pereira; S. C. Rodrigues. Erosão por voçorocas: estado da arte. In: O. S. C. Junior; M. C. V. Gomes; R. F. Guimarães; R. A. T. Gomes (org). Revisões de Literatura da Geomorfologia Brasileira. V. 2; pp. 503-529. Universidade de Brasília (2022).
  20. A. Bernatek-Jakiela; J. Poesen. Subsurface erosion by soil piping: significance and research needs. Earth-Science Reviews, 185, pp. 1107–1128. https://doi.org/10.1016/j.earscirev.2018.08.006 (2018).
  21. C. H. R. R. Augustin; P. R. A. Aranha. Piping em área de voçocoramento. Noroeste de Minas Gerais. Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 7, nº 1. pp. 09-18 (2006).
  22. M, L. Swanson; G. M. Kondolf; P. J. Boison. An example of rapid gully initiation and extention by subsurface erosion: Coastal San Mateo County, Califórnia. Geomorphology, n. 2, p. 393-403 (1989).
  23. J. A. A. Jones. Soil piping and catchment response. Hydrological Processes, 24, 1548–1566. https://doi.org/10.1002/hyp.7634 (2010).
  24. Camargo, G.; Camargo Filho, M.; Oliveira, T. A. M. 2004. Erosão em túneis e reconhecimento de rotas de fluxo subsuperficial concentrado no centro, sul e centro-oeste do estado do Paraná. V Simpósio Nacional de Geomorfologia, Santa Maria/RS. (2004).
  25. K. Guerra; R.M. Mathias; G. Pietrobelli. Caracterização de mecanismos que atuam no processo de erosão em túneis (Piping Erosion) no município de Candói-PR. Revista Geonorte, Edição Especial 4, v.10, n.1, p.37–41. ISSN 2237-1419 (2014).
  26. J. A. A. Jones; Soil Piping and its Hydrogeomorphic Function. Cuaternario y Geomorfología, 8 (3-4), pp. 77-102 (1994).
  27. R.M. Mathias; W.B. Silva. Identificação de feições erosivas e mecanismos presentes em túneis na encosta do Rio Boca Apertada, Candói, PR. Revista Geonorte, Edição Especial 4, v.10, n.1, p.151-155, ISSN 2237-1419 (2014).
  28. W. B. Silva. Origem e evolução de túneis em formações superficiais derivadas de basalto em clima subtropical úmido, Candói, Paraná. Tese de Doutorado. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Federal de Santa Catarina (2017).
  29. M. A. T. Oliveira; G. Camargo. Integração de Estruturas de Abatimento e Erosão por Voçorocas: município de Lapa, PR; Sociedade & natureza (Online). Vol. 8 No. 15. pp 118-121. https://doi.org/10.14393/SN-v8-1996-61804 (1996).

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2025 Brazilian Journal of Criminalistics

Share

Author(s)

Most read articles by the same author(s)