Genética forense: A importância das etapas da cadeia de custódia e das estratégias de processamento das amostras para o êxito das análises moleculares


Abstract

Forensic genetics is an important forensic tool standing out for its great power to individualize people. Through molecular biology techniques, this area provides large assistance to investigations, mainly contributing to the discovery of authorship. Its labor object is biological samples, making criminal experts determine the best strategies for their handling and processing, in addition to subjecting themselves to the steps of the chain of custody. The objective of this work is to promote the importance of the stages of the chain of custody and the processing strategies of biological samples intended for the analysis of their DNA, and in addition, to expose some problems within the Brazilian criminal scenario regarding forensic genetics. For this, several documents obtained from bibliographic collections were compiled, such as periodical articles, dissertations, books, journals, ordinances, SOP's and laws. Thus, it is emphasized that the effectiveness of molecular analyzes depends on how biological samples are handled during the procedures of collection, packaging, transport; and also the strategies used during laboratory processing. It is worth mentioning that it is crucial to follow the steps of the chain of custody, guaranteeing the suitability of the samples and providing evidence of transparency, authenticity and trust. Finally, with regard to forensic genetics in Brazil, it is observed that there is an incessant growth, mainly due to the efforts of professionals, recent legal changes and public investments. However, for this area to be even more significant within the criminal expertise, it is necessary to have greater recognition from the government.


References

  1. V.P. Stumvoll. Criminalística 7ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2019). 11-54.
  2. C.R. Dias Filho; et al. Introdução à genética forense 2ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2020). 1-13
  3. University of Leicester. The history of genetic fingerprinting. University of Leicester. Retirado em 20/03/2022, de https://le.ac.uk/dna-fingerprinting/history
  4. C.R. Dias Filho; et al. Introdução à genética forense 2ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2020). 13-39
  5. V.P. Stumvoll. Criminalística 7ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2019). 81-151.
  6. C.R. Dias Filho; P.A.C. Francez. Introdução à biologia forense 2ª Edição. Millennium Editora. (2018) 385-410
  7. Brasil. Decreto-Lei nº 3.689, 3 de outubro de 1941 Código de Processo Penal. Retirado em 10/04/2022, de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689 compilado.htm
  8. Ministério da Justiça - Secretaria Nacional de Segurança Pública. Portaria SENASP nº 82, de 16 de julho de 2014. Retirado em 29/03/2022, de https://diario fiscal.com.br/ZpNbw3dk20XgIKXVGacL5NS8haIoH5PqbJKZaawfaDwCm/legislacaofederal/portaria/2014/senasp82.htm
  9. L.E. Magno; M. Comploier, Cadeia de custódia da prova penal, Cadernos Jurídicos 57: 195-219 (2021).
  10. V.P. Stumvoll. Criminalística 7ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2019). 1-11.
  11. M.M. Machado. Importância da cadeia de custódia para prova pericial. RCML 1: 8-12 (2017).
  12. A.M. Silveira; A. Pereira. Isolamento e Preservação de Local de Crime - Procedimento Substancial à Integridade do Trabalho Pericial. Rev. Bras. Crimin. 9: 56-61 (2020).
  13. V.P. Stumvoll. Criminalística 7ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2019). 55-68.
  14. Brasil. Ministério da Justiça - Secretaria Nacional de Segurança Pública. Procedimento Operacional Padrão Perícia Criminal. (2013)
  15. D. Tocchetto; A. Espindula. Criminalística Procedimentos e Medotologias 5ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2022). 21-132.
  16. M. C. Santiago. Vestígios biológicos como prova pericial: sua importância e as peculiaridades de sua manipulação para a genética forense. Revista Criminalística e Medicina legal. 7: 10-20 (2022).
  17. V.P. Stumvoll. Criminalística 7ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2019). 81-151.
  18. C.R. Dias Filho; et al. Introdução à genética forense 2ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2020). 41-65.
  19. H.N. Singh. Collection, preservation and transportation of biological evidence for forensic DNA analysis. IJARESM. 9:1124-1130 (2021).
  20. C.R. Dias Filho; et al. Introdução à genética forense 2ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2020). 277-300.
  21. R.R.E. Santo; I.A. Barbosa; O.R. Silva. A repercussão da quebra da cadeia de custódia da prova no processo penal. Vertentes do Direito 8: 392-409 (2021).
  22. P.A.C. Francez; A.M.L Pombo; R.S. Silva. Risco de contaminação por DNA de alto peso molecular e por amplicons em Laboratório de Genética Forense no Brasil. Rev. Bras. Crimin. 9:85-94 (2020)
  23. C.R. Dias Filho; et al. Introdução à genética forense 2ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2020). 277-300.
  24. C.R. Dias Filho; P.A.C. Francez. Introdução à biologia forense 2ª Edição. Millennium Editora. (2018) 261-309
  25. C.R. Dias Filho; et al. Introdução à genética forense 2ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2020). 123-161.
  26. N.S. Bonaccorso. Aplicação do exame de DNA na elucidação de crimes. "Dissertação de Mestrado", Medicina Forense, Universidade de São Paulo. (2005).
  27. C.R. Dias Filho; et al. Introdução à genética forense 2ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2020). 191-216
  28. F. Corte-Real; D.N. Vieira. Princípios de genética forense. Imprensa da Universidade de Coimbra, Portugal. (2015). 41-47.
  29. A.P. Machado; A. Ehrhardt. Análise comparativa entre marcadores microssatélites STR e polimorfismo de nucleotídeo único SNP usados na área forense. Revista Saúde e Desenvolvimento Humano. 6: 49-56 (2018).
  30. C.R. Dias Filho; et al. Introdução à genética forense 2ª Edição, Millennium Editora, Brasil (2020). 523-534
  31. A. K. Rana. The Future of Forensic Biology. Journal of Biomedicine. 3: 13-18 (2018).
  32. J.M. Butler; S. Willis. Interpol review of forensic biology and forensic DNA typing 2016-2019. Forensic Science International: Synergy. 2: 352-367 (2020).
  33. D. Ramos; T. Figueiredo. Os avanços das ciências forenses no Brasil - Passado, presente e futuro. Perícia Federal. 36: 8-15 (2015)
  34. I.R. Beiras; D. Hammerschmidt. A Constitucionalidade da Identificação e Armazenamento do Banco de Dados de Perfis Genéticos de Condenados por Crimes Violentos ou Hediondos no Brasil. Revista Internacional Consinter de Direito. 5 :354-360 (2017)
  35. T. Figueiredo. Semana de Ciência e Tecnologia. Perícia Federal. 36: 34-38 (2015)
  36. Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Retirado em 15/04/2022, de http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
  37. Brasil. Lei nº 12.030, de 17 de setembro de 2009. Retirado em 15/04/2022, de http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12030.htm
  38. Brasil. Ministério da Justiça - Secretaria Nacional de Segurança Pública. Diagnóstico da Pericia Criminal no Brasil. (2013)
  39. Brasil. Lei 12.654, de 28 de maio de 2012. Retirado em 20/04/2022, de http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12654.htm.
  40. M.C. Santiago; B.O. Siqueira; R.S.S. Barcelos. Uso e benefícios da Biologia Molecular nas Ciências Forenses e sua Aplicação no Banco de Perfis Genéticos. Rev. Bras. Crimin. 9: 95-104 (2020)
  41. A.F.S.Brito; A.N. Pontes. Identificação humana por DNA através do banco nacional de perfis genéticos e a quantificação de amostras armazenadas. Rev. Bras. Crimin. 9: 76-84 (2020).
  42. Brasil. XXI Relatório da rede integrada de banco de perfis genéticos (RIBPG) - Dados estatísticos e resultados - Mai/2024 a Nov/2024. Ministério da Justiça e Segurança Pública (2024).
  43. A. Giovanelli et al. Instituto de pesquisa e Perícia em genética forense 15 anos. Evidência. (2020).
  44. Onde mora a impunidade? Porque o Brasil precisa de um Indicador Nacional de Esclarecimento de Homicídios. Edição 2021. Instituto SoudaPaz. (2021)

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2025 Brazilian Journal of Criminalistics

Share

Author(s)

Most read articles by the same author(s)