Resumen
A genética forense é uma importante ferramenta forense se destacando pelo seu grande poder de individualização de pessoas. Através das técnicas de biologia molecular, esta área presta enorme auxílio às investigações, contribuindo, principalmente, para a descoberta da autoria. Seu objeto de trabalho são as amostras biológicas, fazendo com que os peritos criminais determinem as melhores estratégias para seu manuseio e processamento, além de se sujeitarem as etapas da cadeia de custódia. O objetivo deste trabalho é fomentar a importância das etapas da cadeia de custódia e das estratégias de processamento das amostras biológicas destinadas à análise de seu DNA, além disso, expor algumas problemáticas dentro do cenário criminalístico brasileiro no que tange à genética forense. Para isso, foram compilados vários documentos obtidos em acervos bibliográficos, como artigos de periódicos, dissertações, livros, revistas, portarias, POPs e dispositivos legais. Dessa forma, salienta-se que a eficácia das análises moleculares dependem de como são manuseadas as amostras biológicas durante os procedimentos de coleta, acondicionamento, transporte; e das estratégias utilizadas durante o processamento laboratorial. Vale ressaltar que é crucial obedecer às etapas da cadeia de custódia, garantindo a idoneidade das amostras e munindo as provas de transparência, autenticidade e confiança. Por fim, no que diz respeito à genética forense no Brasil, observa-se que há um incessante crescimento, sobretudo, devido aos esforços de profissionais, recentes alterações legais e investimentos públicos. Entretanto, para que esta área seja ainda mais significativa dentro da perícia criminal, é necessário um reconhecimento mais efetivo por parte dos gestores públicos.